Num ambiente de grande disputa,
como a copa do mundo, em especial entre rivais históricos (neste caso
brasileiros e argentinos), o curta-metragem “Ernesto no País do Futebol” pode
trazer à tona temas que podem e devem ser trabalhados, como a tolerância e o
estímulo a atividades coletivas. O retrata as dificuldades da vida de um menino
argentino, morando no Brasil em época de copa e, diante desse quadro, podemos
imaginar o inverso. Como seria a vida de um brasileirinho na terra de nossos
hermanos em época de copa do mundo?
Ao destacar a forma como Ernesto sofreu, é a chance de abrir discussão sobre respeito e tolerância a partir dos campos de futebol até a convivência nas escolas, diminuindo a incidência de bullying e também uma ótima oportunidade para promover a paz nos estádios.
Professora responsável: Priscila Silva (Sala de Leitura)
FESTA JUNINA E LUIZ GONZAGA Escola
Municipal Alberto Rangel. Atividade realizada em Junho de 2018
com as turmas do 7° 8° 9° ano.
Luiz Gonzaga foi um dos mais importantes representantes da música popular brasileira. Foi compositor e entrou para a história da música como o "Rei do Baião". Destacou-se pela criação de arranjos musicais que sintetizavam com simplicidade e sofisticação a alma nordestina. Além de ser um excelente instrumentista ficou conhecido também pela sua performance de palco sempre caracterizado com suas roupas típicas e seu inconfundível chapéu de couro. Embora tenha sido extremamente popular no nordeste, sua canções fizeram muito sucesso em todo Brasil.
Durante o 2° bimestre o professor de música, Armando Muniz, trabalhou com os alunos do 7° ao 9° a cultura nordestina e alguns dos ritmos eternizados pelo rei do Baião. Suas letras Abordavam temas ligados à vida no sertão nordestino como injustiças, pobreza, alegrias, sofrimento do povo etc
- A sua música era tocada no formato popularizado por ele como trio acompanhada ao som dos seguintes instrumentos musicais:
sanfona (acordeão), triângulo e zabumba;
Alguns gêneros musicais tocados por Luiz Gonzaga:
- Baião
- Forró pé-de-serra
- Xaxado
- Xote
- Quadrilha
- Xamego
- Arrasta pé
No link temos uma pequena demonstração da turma 1801 tocando a música "Xote das meninas" usando zabumba, triangulo e agogô. A música foi inicialmente trabalhada sobre a estética da letra e suas propriedades como por exemplo as palavras "dotô" e "fulora"que aproxima a poesia da forma falada no interior do nordeste ou mesmo palavras e situações características do universo de Luiz Gonzaga que eram desconhecidas do cotidiano dos alunos como mandacaru e o porque dele florescer com a chuva.
Aniversário de 453 anos da Cidade do Rio de Janeiro
Escola Municipal Alberto
Rangel.
Atividade realizada nos dias 25, 26, 27 e 28 de Fevereiro de 2018
com as turmas do 7° 8° 9° ano. Disciplina: Educação musical. Professor Armando Muniz.
Resumo da atividade:
A partir da solicitação de uma atividade que desse destaque para o aniversário
de 453 anos da Cidade do Rio de Janeiro, o professor Armando Muniz que
além de música tem um engajamento na produção de trabalhos voltados às questões
sociais, pensou em uma atividade que contemplasse alunos do 7° ao 9° ano explorando
de forma lúdica diferentes manifestações artísticas organizadas e divididas por
ele de acordo com a faixa etária e interesse de cada turma. Os três segmentos
trabalharam texto (elaboração e interpretação) e artes visuais (desenho/arte
cênica) em porcentagens diferentes. Esse material foi selecionado e sintetizado
pelo professor.
A intenção foi dividir o processo de produção para que todos pudessem
participar contribuindo para elaboração de um trabalho audiovisual resultante
da colaboração das turmas. No 7° ano as atividades tiveram ênfase naestrutura
de um poema com base nos versos, estrofes e rimas das “quadrinhas” (muito
comuns nas músicas de roda), com destaque para as rimas alternadas ou cruzadas
(seguindo o esquema ABAB), rimas emparelhadas ou paralelas (seguindo o esquema
AABB) e rimas interpoladas ou intercaladas (seguindo o esquema ABBA).
No caso do 8° e 9° ano foi dado um direcionamento às artes visuais
(desenho/grafite) e de interpretação e criação de roteiro, pois já haviam
trabalhado estruturas de poemas nos anos anteriores. O desenho foi resultado de
uma pesquisa na internet onde o objetivo era representar com poucos traços a
cidade e foi apresentado na abertura do vídeo com o efeito de time-lapse, um recurso encontrado no smartphone. Os alunos criaram um texto usando as técnicas
de rima e desenvolveram a forma que seria apresentada (declamação).
O texto foi produzido após uma roda de conversa que teve como destaque os
clássicos contrastes do que seria o perfil do carioca, a dicotomia “favela x
asfalto”, as diferentes classes e cores e assuntos políticos da atualidade
como, por exemplo, a violência exaustivamente noticiada na T.V, os escândalos
na política, a intervenção federal e seu impacto na população, principalmente
no cotidiano dos moradores das favelas ou comunidades carentes. O resultado
final foi apresentado para a nossa comunidade escolar como parte de uma comemoração
da Cidade do Rio de Janeiro que contou com uma sessão de vídeos clássicos sobre
a formação e estruturação da cidade, exposição dos trabalhos em murais e atos
cívicos.
Aqui no Ginásio Carioca Alberto Rangel ninguém fica parado quando o assunto é Aedes Aegypti.
AQUI MOSQUITO NÃO SE CRIA!
Após assistirmos a vídeos da MultiRio e das Secretarias Municipais de Educação e Saúde, realizamos um mutirão de extermínio aos focos do mosquito e possíveis criadouros.
Nas aulas de ciências os alunos discutiram sobre o tema e confeccionaram armadilhas para o mosquito.
Em Sala de Leitura confeccionamos cartazes de orientação e prevenção contra o mosquito e espalhamos por toda escola.
O 7º ano mostrou seu talento através de histórias em quadrinhos sobre o tema, com a professora de sala de leitura.
e que talentoooo!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 20 de março de 2017
A campanha contra o mosquito Aedes Aegypti já começou no G.C. Alberto Rangel !
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Culminância das eletivas e exposição dos trabalhos sobre a Consciência Negra.
A escola está muito satisfeita com o desenvolvimento das atividades
previstas no calendário escolar. Realizamos a culminância do trabalho do
dia da consciência negra e aproveitamos para expor os trabalhos das
nossas eletivas. Apesar das adversidades no entorno não paramos e o resultado foi muito satisfatório. Toda
a equipe está de parabéns pelos trabalhos maravilhosos e os alunos se
mostraram verdadeiros artistas encantando a todos com seus artesanatos,
canto e poesia.
"Acredita-se
que o rap tenha sido a força para o hip hop, pois muitos jovens emigraram para
os Estados Unidos, em razão dos problemas políticos e econômicos que o país
passava na época, através de nomes importantes como DJ GrandMaster Flash e
DJ Kool Herc. O surgimento do hip hop é
marcado pela opressão social sofrida pelas classes mais abastadas nos Estados
Unidos na década de 70. Os jovens passaram a reivindicar seus direitos, através
de letras ritmadas e poéticas.
O hip hop é
cultura criada nas ruas, através da união desses jovens de periferias,
atrelando a expressão de quatro vertentes artísticas: o Grafite, os DJs, os MCs
e o Break. No Brasil só veio a acontecer na década seguinte em São Paulo, onde
jovens se reuniam na Estação são Bento. O Rio de Janeiro teve maior influência
do Miami Bass trazido e divulgado por DJ Marlboro que o reformula dando origem
ao Funk Carioca."
Material das eletivas de Fuxico e Cultura afro brasileira
"Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de
manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da
cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura
da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pela escravidão
africana na época do tráfico transatlântico de escravos.
No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das
culturas europeia e indígena, de forma que características de origem africana
na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências
culturais."
.
Eletiva Cultura Afro brasileira
Eletiva, oficina de Fuxico
Além dos trabalhos de artesanato tivemos ainda declamação de Poesia e uma "canja" do Coral
Eletiva de Coral
Eletiva poesia negra
Alex recitando seu poema
A galera prestou a maior atenção e deu o maior apoio para os colegas
sábado, 30 de abril de 2016
“DROGAS? NEM SONHANDO!”
SINOPSE DO CURTA:
O vídeo conta a história de Isis, uma estudante que acabou de mudar de
bairro e consequentemente de escola. Nessa nova fase da sua vida ela enfrenta
algumas dificuldades como o bullying e
o contato com alguns usuários de drogas no trajeto da escola para sua nova casa.
Certo dia ao sair da aula foi perseguida pelos alunos que a provocavam e foi
surpreendida pela atitude de um grupo de usuários de drogas que a defenderam
dos agressores. Os usuários oferecem a droga com promessas de força e bem estar.
A menina confusa aceita, mas não usa. Guarda a droga, vai para casa pensativa e
isso tudo tira seu sono literalmente, fazendo com que no dia seguinte ela
adormeça na aula de tão cansada. Ao dormir ela entra em um pesadelo horrível
onde ao experimentar a droga, automaticamente era aprisionada nesse mundo de
medo e confusão. Apesar de alguns alunos terem recebido a menina de forma
hostil, um outro grupo ficou interessado em conhecê-la e fazer amizade. E são
esses alunos que encontram Isis dormindo na sala de aula e acabam salvando-a
desse pesadelo. Eles se tornam grandes amigos, entram para o time de voleibol
da escola e montam uma banda de música.
Em relação à forma-conteúdo do filme, a escola já vinha trabalhando o
projeto temático “Dizendo não a toda forma de escravidão”, onde a professora da
sala de leitura escolheu abordar “a escravidão no mundo das drogas”, utilizando
textos, propagandas e vídeos sobre a temática. Esse trabalho incentivou alguns
alunos a produzirem textos sobre a prevenção das drogas e um desses textos
serviu de inspiração para a nossa história. O conceito estético final do curta,
(a ideia de fazer um filme como um teatro de sobras que lembra um ambiente de
sonho) surgiu por acaso, quando um aluno, durante uma atividade na sala de
vídeo, passou em frente ao data show
formando uma sombra na tela que exibia uma imagem. Assim usamos fotografias
projetadas como cenários enquanto os alunos interpretavam seus papéis entre a
luz do aparelho e a tela, completando a cena com suas sombras. No lugar da tela
colocamos um grande lençol branco, que serviu como um painel maior. O uso do
lençol ajudou ainda mais a chegarmos ao conceito estético do “filme em forma de
sonho”, pois o pano tinha um movimento próprio, dando a impressão de que toda
história acontecia realmente dentro de um sonho. Com esse conceito definido,
optamos por não inserir diálogos verbais aos protagonistas, ao invés disso
colocamos sons ambientes da escola e alguns trechos de músicas que fizemos
improvisando vocalizes e solfejos sobre sequências harmônicas no violão. A
maior parte da trama é contada através da expressão corporal, com exceção da
utilização de intertítulos narrativos e de fala que fazem lembrar o cinema
mudo. A referência ao cinema mudo foi uma ideia que também surgiu na concepção
estética do curta. Para reforçar ainda mais essa ambiência, foi inserido um som
de projetor antigo que deu o toque final a obra.
A proposta do vídeo é a reflexão e fomento ao diálogo, sobre a
influência das drogas no cotidiano juvenil e o impacto que as mídias
provocam, quando veiculam um dilúvio de informações, com subtextos em suas
mensagens. Pretendemos disponibilizar/utilizar este vídeo, elaborado pelos
alunos, para promover a multiplicação da temática em debates/diálogos na
comunidade escolar. O vídeo que apresentamos é um documentário em formato não
linear, fragmentado, num discurso distanciado da dramatização. Nele os alunos
emitem opiniões e provocam questões, a partir de palavras-chave e/ou frases soltas,
abordando o tema “Drogas” e seus impactos nas vidas dos adolescentes e seus
familiares. Buscamos formar uma rede de saberes, incluindo o currículo oculto
de cada um dos participantes, para gerar integração e sentido na unidade do
trabalho, tendo a bola de basquete, como elemento cênico e elo entre as
indagações. Os discursos dos alunos resultam das abordagens do tema
“Identidade”, nas aulas de Projeto de Vida e do tema “Saúde”, nas aulas da Sala
de Leitura.
Em relação à forma-conteúdo do trabalho, a música de fundo ou background,
é uma composição incidental, com microfragmentos (próprios para
montagens sonoras) baixados (downloads) do site “4shared.com”
e editados no software gratuito “Audacity”. Os depoimentos foram
gravados com câmera fotográfica digital e celulares dos alunos. Algumas cenas,
que incluem vários outros alunos, fazem parte das dinâmicas e encontros para
definição do projeto, onde todos os presentes emitiram autorização de imagem.
Os vídeos apresentados no chromakey, fundo de tela, foram editados,
antecipadamente, nos sites para edição livre de vídeos “animoto.com” e “magisto.com”
e pos-editados no programa “VideoPad” editor de vídeos. Todo o processo foi
elaborado no espaço escolar.